Adeus Stress e Cansaço: como reencontrar o equilíbrio

Sente-se constantemente cansada? Tem de se arrastar para o ginásio? Custa-lhe adormecer ou não consegue desligar e acorda muitas vezes durante a noite?

É possível que, como tantas outras mulheres, sofra de “fadiga adrenal”, um sintoma dos nossos tempos, que basicamente é uma dificuldade do organismo em lidar com o stress, causada por um esgotamento (exaustão, mesmo!) das glândulas suprarrenais.

Complicado? São as hormonas, baby. Mas mesmo que a sua vida às vezes pareça uma montanha-russa, com picos de energia e momentos de grande cansaço, emoções que flutuam, e uma mistura insólita de fadiga e ansiedade, não panique, porque não é a única. E tudo tem solução. A verdade é que apesar de associarmos o stress, e até o cansaço, a um estado mental, todas estas oscilações, que têm um impacto gigante nas nossas vidas, podem ter uma origem física.

Isto acontece porque o nosso sistema (corpo e mente) é regulado por hormonas – que não são mais que mensageiros químicos produzidos pelas glândulas endócrinas – que controlam funções corporais como a fome, a reprodução, a digestão, as emoções, e até o humor. É escusado dizer que este sistema é extremamente complexo, com tudo interligado, e por isso mesmo facilmente entra em desequilíbrio.

Adeus stress e cansaço: como reencontrar o equilíbrio

 

Cortisol, a hormona do stress

Uma dessas hormonas é o cortisol, também conhecido como a “hormona do stress”. Apesar da sua má fama, o cortisol tem um lado bom – é ele que nos ajuda a levantar-nos de manhã, a manter a energia ao longo do dia, e até a controlar a inflamação e os níveis de açúcar no sangue. No entanto, em excesso, ou desequilíbrio, esta hormona segregada pelas glândulas suprarrenais, faz-nos mal, afetando o nosso estado emocional, e no limite, causando doenças.

Sabemos que as hormonas, por natureza, são instáveis: os níveis hormonais oscilam em resposta ao ambiente, à nossa alimentação, o exercício físico e outros fatores. Mas que elas oscilem naturalmente não significa que devam andar descontroladas.

Ou seja, se libertar a dose certa de cortisol é bom (temos recetores de cortisol em praticamente todas as células do corpo), cortisol a mais, a menos, ou na altura errada, é desastroso. O nosso corpo liberta esta hormona em resposta ao stress, mas se estivermos num estado de stress permanente (num banho de stress, digamos) o corpo entra em avaria. E aí surge a exaustão, e instala-se a fraqueza, a fadiga e a apatia. No meio está a virtude, por isso, evitando os extremos, o objetivo é manter o cortisol (e outras hormonas produzidas pelas suprarrenais, como a adrenalina e o estrogénio) em velocidade de cruzeiro.

A curva do cortisol

Os nossos antepassados da pré-história libertavam cortisol para ativar uma resposta a uma ameaça (por exemplo, um animal selvagem que se aproximava no meio da noite). Hoje, reagimos a ameaças ou estímulos diferentes, mas a resposta é a mesma, e os alarmes disparam.

Sabemos que o cortisol é fundamental para funcionarmos, só não queremos que fique descontrolado (que é precisamente o que acontece quando entramos em desequilíbrio hormonal). Num mundo ideal, os níveis de cortisol estão no auge quando acordamos, ajudando-nos a começar o dia com energia. Gradualmente, os níveis vão descendo ao longo do dia, até que estamos prontas para dormir.

Uma curva de cortisol saudável começa por volta das três da manhã, quando idealmente estamos a dormir descansadas e a recarregar baterias, e atinge o seu pico às oito da manhã, começando depois gradualmente a descer.

Escutar o corpo

O que acabamos de descrever é a curva ideal. Mas nem sempre acontece no mundo real.

Quando o nosso sistema hormonal está baralhado, ou em desequilíbrio, rapidamente se instala o caos. E é aí que o corpo começa a dar sinais. Damos-lhe algumas pistas que podem ser indicadores de um desequilíbrio hormonal:

  1. Sente-se cansada, mas ao mesmo tempo incapaz de desconectar. O stress crónico mantém os níveis de cortisol altos (sempre alerta, ativa, vigilante) para a manter ativa, mas ao mesmo tempo vai esgotar as reservas das suprarrenais. Logo, sente-se exausta. É a fadiga crónica.
  2. Tem dificuldade em adormecer (ou distúrbios do sono): o cortisol está diretamente relacionado com o nosso ritmo circadiano, que regula o sono. Por isso de manhã o cortisol está mais ativo e à noite “retira-se”, para deixar que a melatonina atue. A menos que esteja desregulado, e aí dispara quando menos queremos, a meio da noite.
  3. Flutuações de humor: o cortisol interage com outras hormonas e moléculas, por todo o corpo. E também com os recetores de serotonina. Por isso, se estiver em desequilíbrio, vai ter um impacto na “hormona da felicidade”, afetando o nosso estado de ânimo.
  4. Nevoeiro mental: sim, o cortisol também tem influência na função cognitiva. Subidas e descidas no cortisol afetam a glucose, que afeta o funcionamento do cérebro.
  5. Desejos de açúcar (ou sal): Está tudo ligado, e mais uma vez, o cortisol afeta os níveis de insulina e sal no sangue, disparando esses “desejos”.

Como reencontrar o equilíbrio

O equilíbrio hormonal depende de vários fatores, como a alimentação, o exercício físico, etc. Mas podemos colaborar com o nosso corpo, a tornar esse processo mais fácil, introduzindo mudanças na nossa alimentação (por exemplo, ingerindo alimentos ricos em magnésio, vitaminas Be C e ómega 3), no nosso estilo de vida (praticando yoga ou meditação), e com suplementos naturais, à base de plantas, raízes e ervas – os adaptogénios- que nos ajudam a reencontrar o equilíbrio, físico e mental, atuando de dentro para fora.

Os adaptogénios são plantas usadas há milhares de anos nas tradições orientais, que funcionam como poderosos aliados para lidar com o stress e a tensão e ajudar a regular os níveis de energia. Existem vários tipos de adaptogénios e dividem-se em duas categorias principais: os adaptogénios estimulantes (mais fortes, como o os vários tipos de ginseng e a rodiola) e os adaptogénios tónicos (mais suaves, mas igualmente eficazes, como a ashwagandha, a maca, o reishi, a alguns tipos de cogumelos, entre muitos outros).

Geralmente recomenda-se tomar uma mistura de vários adaptogénios para que os efeitos sejam mais harmoniosos e progressivos, e por isso preparámos um conjunto de suplementos com diferentes funções, que ajudam a equilibrar os pratos da balança hormonal e a reconquistar o seu bem-estar. Formuladas para diminuir o stress e estimular a energia, o humor e o foco, as cápsulas Super Mulher são um suplemento com extratos de plantas e adaptogénios para apoiar o equilíbrio hormonal e emocional feminino. Outras opções para cultivar a tranquilidade são Calma: bebida solúvel de cacau, uma mistura de plantas medicinais, superalimentos e adaptogénios criada para relaxar e inspirar o bem-estar, e claro, o Ashwaghanda, a poderosa planta anti-stress, que preparámos num pó para que possa adicionar facilmente a batidos, ao seu chá ou a receitas preferidas. Se o desequilíbrio hormonal, o stress e o cansaço estiverem a interferir com a sua libido, preparámos as cápsulas super desejo, formuladas com plantas medicinais selecionadas a dedo e com amor, para cultivar a auto-estima, o primeiro passo para reacender o desejo e aproximar-se da sua cara-metade.